sábado, 27 de junho de 2009

TÃO SIMPLES...

Não entendo...

Homens são bichos estranhos mesmo.

Sabe quando a gente ouve falar da separação de amigos, e depois fica sabendo que um dos dois tinha outra pessoa?

Os nossos homens mostram indignação: se foi a mulher que traiu, ela é uma vaca; se foi o homem, ele é um trouxa (por ter sido descoberto).

Aí, quando o problema da vez é contigo,e você decide pela separação, segue um diálogo mais ou menos assim:

- Você tem outro?

- Não, não tenho.

- Mas tá apaixonada por alguém?

- Não, não tô.

- Não é possível! Então por que diabos quer se separar?

- Porque não tô feliz, não te amo mais!

-Ah... você tem outro e não quer me contar!!!

Tão simples seria se eles acreditassem na gente...

Mas a vontade que eles têm de nos transformar em “vacas” da situação os impedem de raciocinar e perceber que, às vezes, as coisas são bem simples.

E pronto.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

NENHUMA PALAVRA

Há dez dias, aproximadamente, não estamos nos falando.
Ele não fala comigo.
Pedi a separação, e ele sabe que não caberá nenhuma reconsideração.
Apesar de demonstrar ter ficado chocado com minha decisão, e de me acusar desmedidamente por não amá-lo mais, tenho certeza de que ele sabia que isso ia acontecer.
Dei sinais de alerta por longo tempo.
Pedi socorro velado.
Falei claramente que estava por um fio. E por um fio, continuou. E continuou...
Hoje, o teto ainda é compartilhado por nós, a cama não mais.
Com a recusa dele em conversar civilizadamente à respeito, não consegui ainda colocar as questões práticas em pauta.
Meu corpo dói, tamanho o estresse que tenho passado.
Que este silêncio dele seja aproveitado para que suas idéias sejam colocadas em ordem.
Só mais uns dias e irei ao advogado.
Honestamente, nem sei por onde começar.


sábado, 20 de junho de 2009

FIM DA PARCERIA



Ao mesmo tempo que achei que meu casamento seria eterno, algumas vezes certas situações me deixaram a mercê da dúvida.

Ninguém se casa pensando em se separar, mas chega um ponto onde pequenas coisas se tornam grandes problemas, a intolerância se faz presente muito mais que os momentos de carinho, a televisão proporciona prazer maior que uma noite a dois... Aí não tem jeito!

Foram inúmeros acontecimentos corriqueiros, posturas adotadas diante de problemas e muitos questionamentos sobre a situação geral do casamento que me fizeram tomar a decisão de me separar.

O amor não acabou, pelo menos não aquele amor que a gente sente por quem a gente quer bem.

O que acabou foi o amor homem-mulher.

Acabou o desejo de continuar caminhando “em dupla”.

Temos o direito de buscar o melhor, mas temos também o dever de fazer nossos filhos sofrerem o mínimo possível durante esse processo.

É o que estou tentando fazer, e vou contar aqui o desenrolar dessa situação.

Me fará bem escrever...